A crise gerou lucros aos bancos que agora possuem “sobra” de
R$ 100 bilhões para o crédito imobiliário, isto é o que estima a Abecip (Associação
Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) para 2018 e 2019.
Este montante é reflexo da recuperação lenta do cenário
econômico brasileiro de sua recente crise. Em paralelo a isto, a poupança volta
a registrar volume maior de depósitos do que retiradas neste primeiro semestre –
e é da poupança que saí cerca de 65% dos recursos para financiamento
imobiliário, segundo o FGTS.
“Teremos nos próximos dois anos, uma liberação de recursos
da ordem de R$ 239 bilhões. O financiamento imobiliário, na melhor das
hipóteses, vai chegar a R$ 125 bilhões. Ou seja: vão sobrar R$ 114 bilhões no sistema
inteiro”, estima Gilberto Duarte, o presidente da Abecip.
O consumidor, que antes estava receoso a tomar empréstimo longos,
agora também retoma parte do otimismo ao passo que as construtoras tendem a negociar
melhor seus imóveis em estoque, onde os compradores podem barganhar descontos.
Porém, o clima ainda é de incerteza, principalmente de cunho
político, o que tende a elevar os juros previsto sobre os financiamentos,
embora você possa ter descontos sobre o imóvel – é importante calcular bem para
ter clareza dos benefícios da compra.
Os bancos têm projeção de aumento de 15% sobre o volume
financiado, totalizando R$ 116 bilhões, mesmo com as perspectivas de expansão
do PIB terem caído para quase a metade.
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